domingo, 26 de dezembro de 2010

DESABAFO DE UMA VÍTIMA DE HOMOFOBIA

DIGA NÃO À HOMOFOBIA!!!
Aprovação do PLC 122/06 JÁ!!!
"O PRECONCEITO É A MAIOR FORMA DE VIOLÊNCIA"



"João Loureiro que já perdeu um namorado com quem foi casado por 4 anos vítima de uma surra dada por 6 pitboys em ipanema, desabafa e se emociona ao falar dessa onda estúpida de HOMOFOBIA que tem acontecido pelo BRASIL e que tem acarretado em feridos e mortos, dentre eles um amigo dele que faleceu hoje 10/12/2010 vitima de surra e que a família tem vergonha de declarar a imprensa, João já ficou em coma por meses, perdeu parte da audição, visão e movimentos, mas tenta viver uma vida normal, da forma como pode e consegue, tem lançou comunidades no orkut O MUNDO É GLS, BASTA DE HOMOFOBIA E RACISMO, OS GAYS SÃO AMIGOS E LEGAIS, EU QUERO UM NAMORADO GAY, entre outras, é ativista gay e sofre por não ter uma lei que faça da HOMOFOBIA um crime, comentem esse vídeo, propaguem ele, encaminhem, entrem nessa campanha DEIXE OS GAYS EM PAZ, PAREM DE BATER NOS GAYS !!!"
por rayferrj no youtube

DIGA NÃO À HOMOFOBIA! (Clique e vote)
TANTASNOTÍCIASX1
NEILATAVARESGELEIAGERAL

POSTEM EM SEUS BLOGS E REDES SOCIAIS, ENVIEM E-MAILS PARA OS AMIGOS/AS OU NÃO, FAÇA O SEU AUÊ, DESTE JEITO QUE ESTÁ NÃO PODE CONTINUAR!!!

quarta-feira, 7 de julho de 2010

MUSEU PELÉ

CLIQUE NA IMAGEM ACIMA PARA AMPLIÁ-LA
O Negro e Sambista de Santos, Rei do Futebol Mundial Edson Arantes do Nascimento Pelé, dia 01 de julho de 2010 deu o pontapé inicial para construção do Museu Pelé no Casarão do Valongo, no Centro Histórico, cidade de Santos, durante cerimônia de lançamento da pedra fundamental em que compareceram ex-atletas do Santos F C, políticos, patrocinadores e centenas de fãs do jogador.
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Recebido por e-mail de Luiz Otavio de Brito

sábado, 12 de junho de 2010

TABELA DA COPA 2010 - ÁFRICA DO SUL

CLIQUE NA IMAGEM ACIMA E ESCOLHA O FORMATO

segunda-feira, 17 de maio de 2010

JOÃO CARLOS MARTINS - Maestro/Regente

Depoimento emocionante e regência de
João Carlos Martins
no último capítulo de VIVER A VIDA
Novela da Rede Globo de Televisão



quarta-feira, 12 de maio de 2010

A MULHER & O MAR

Ensaio fotográfico de NEILA TAVARES by Adagoberto Arruda.
Locação: PRAIA VERMELHA - Rio de Janeiro / maio de 2010.

Neila Tavares, uma Artista Múltipla, vejam esse apanhado:

*No Teatro:
atriz , produtora, diretora e autora
*No Cinema e vídeo:
atriz , roteirista e diretora
*Na Televisão:
Atriz, Apresentadora
*No Rádio:Textos, pesquisas, entrevistas e apresentação de programas
*Na Literatura:Diversos Livros publicados,
Artigos, ensaios, ficção e colunas em jornais e revistas:

Mulher – coluna na revista Mulher de Hoje, Bloch Editores – 1977-1981
Textos para a seção Fórum , da revista Ele-e-Ela, da Bloch Editores- 1977/80
A Condessa de Ó – folhetim erótico para a revista Ele-e-Ela, sem assinatura - 1978
Contos para a revista Fatos-e-Fotos, da Bloch Editores
Pais e Filhos, Mulher de Hoje, Fatos-e-Fotos, Ele-e-Ela, Enciclopédia Bloch, Revista Geográfica Brasileira, O Pasquim, O Globo, A Folha de São Paulo, Jornal do Brasil, Tribuna da Imprensa.
*Na Música:
Parceria com Mirabô, Luiz Gonzaga Jr, Geraldo Azevedo, Geraldo Amaral
*Na Fotografia:
Mulher em Outono – ensaio fotográfico e exposição sobre a nudez de uma mulher de 73 anos – 2000.
*Na Publicidade:
Gerenciamento de projetos culturais, institucionais, da Salles DMBeB Publicidade – RJ – 1993-95 – com continuidade independente junto ao publicitário Mauro Salles até 2001.
-Organização dos arquivos do pintor Emiliano Di Cavalcanti – 1970-73

-Pesquisa, sistematização e documentação da obra do dramaturgo Nelson Rodrigues

*Idealizadora e criadora do Centro Cultural Armazém do Manuel
Projeto independente de instalação de centro cultural na Lapa - RJ, em homenagem ao grande poeta da Lapa Manuel Bandeira, parte de um projeto maior de revitalização dos espaços culturais do bairro , do centro do Rio de Janeiro e dos Corredores Culturais.
Esta empreitada Adagoberto Arruda teve a satisfação de participar entre os anos de 2000/2004
Veja este apanhado na íntegra em:
Neila Tavares, CONFISSÕES

terça-feira, 20 de abril de 2010

Um lindo beijo na TV

TAÍS ARAÚJO E THIAGO LACERDA
Bela cena de "Viver a vida" - Rede Globo.


domingo, 17 de janeiro de 2010

Recuperação e Restauração de todas as igrejas da Cidade do Rio de Janeiro

A Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, através do Decreto Municipal n° 23730 de 27 de novembro de 2003, criou a Comissão Especial com a função de recuperar e restaurar todas as igrejas localizadas na Cidade do Rio de Janeiro, construídas nos séculos XVI, XVII, XVIII e XIX. Este decreto definiu a transferência de recursos para a execução descentralizada das despesas, o que gerou a celebração de convênio com a Mitra Arquidiocesana do Rio de Janeiro, para a execução de uma 1ª etapa de obras de restauração nas igrejas, consideradas prioritárias pela Comissão Especial, em 2004. A escolha da Mitra para ser a executora do Convênio, foi justificada por ser esta a proprietária, gestora e responsável direta pela conservação das igrejas, as quais são os objetos do Decreto.

O objetivo do convênio de 2004 foi a restauração arquitetônica, de elementos integrados e a divulgação, através de educação patrimonial, do acervo cultural das igrejas históricas. Foram objeto das obras de intervenção executadas em 2004 e 2005, as fachadas da Igrejas de N.S. do Carmo da Antiga Sé, o órgão da Igreja de Santa Teresinha, Interior e exterior da Igreja de N. S. do Desterro de Guaratiba e fachada frontal da Igreja de São João Batista de Botafogo.
Uma nova etapa de obras está prevista para 2008, através de parcerias público-privadas, incluindo-se as seguintes igrejas:
Igreja de Nossa Senhora do LoretoCom o aumento da população na região de Jacarepaguá, denominada de “Planície dos Onze Engenhos”, administrada pela paróquia de N. S. da Apresentação de Irajá, em conseqüência do crescimento das fazendas de engenho, da plantação de cana-de-açúcar, da fabricação do açúcar e também por causa da sua grande extensão, a matriz de Irajá, tinha dificuldade na administração dos santos sacramentos. Por esse motivo, foi necessária a criação de uma nova paróquia que viria a se chamar de “Freguesia de Nossa Senhora do Loreto” e em 1664 foi construída a sua matriz.
Em 2008 serão executadas obras de restauração nos telhados e fachadas, com investimentos municipais de R$ 336.665,00, em 04 meses de obras.
Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Ilha do Governador
A Igreja de Nossa Senhora da Conceição foi construída em pedra e cal, no Engenho de Salvador Correia de Sá e aparece citada no auto de medição das terras da Ilha do Governador, de 30 de março de 1662. Em 1816 a igreja sofreu sua primeira reforma, que acrescentou a ala esquerda. Durante o século XX, ocorreram outras reformas, sendo mais drástica a que resultou na união das três naves sob uma laje de concreto armado. No período de agosto de 1999 a abril de 2000, foi realizada a restauração que devolveu as feições originais ao altar-mor.
Proposta de Intervenção
Elaboração de Projeto e execução de Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA);
Prospecção estratigráfica das fachadas e esquadrias;
Reparo e pintura das fachadas e esquadrias conforme resultado das prospecções;
Reparo e pintura do muro do entorno;
Reparo, retirada das setas e pintura do gradil sobre muro frontal;
Iluminação Monumental.

VALOR DA OBRA: R$64.600,00
PRAZO DE EXECUÇÃO: 4 meses
Igreja de São Sebastião do Rio de Janeiro

Inaugurada em agosto de 1931, foi construída para abrigar o culto ao santo padroeiro da cidade, que até então tinha sua sede provisória na Igreja dos Capuchinhos, na Rua Conde de Bonfim, resultado da demolição da antiga Igreja de São Sebastião no Morro do Castelo. Conhecido como Igreja dos Capuchinhos, o templo traduz na sua aparência externa uma cultura e sensibilidade neobizantinas. No interior da Igreja encontram-se o marco de fundação da cidade do Rio de Janeiro e uma caixa de cobre contendo os restos mortais de Estácio de Sá.
Proposta de Intervenção
Remanejamento da lápide com os restos mortais de Estácio de Sá e do marco de fundação da cidade do Rio de Janeiro para as salas laterais, junto à entrada do Templo, com acompanhamento arqueológico;
Projeto de Iluminação Cênica (Área interna);
Intervenções nas salas:
- Sala 1 – Limpeza; instalação do Marco de Fundação; iluminação cênica; programação visual.
- Sala 2 – Limpeza, remoção da sepultura existente em frente ao altar (2,50 x 1,50m); recomposição do piso em ladrilho hidráulico. Abertura de cava, recomposição da sepultura no local; iluminação cênica.

VALOR DA OBRA: R$114.000,00
PRAZO DE EXECUÇÃO: 4 mesesIgreja de São Francisco Xavier

Suas raízes remontam aos fins do século XVII e início do século XVIII, quando os Jesuítas se instalaram na região, estabelecendo engenhos de açúcar, como o do Engenho Velho. Por volta deste período ergueram, próximo ao Rio Trapicheiros e morro da Babilônia, uma pequena ermida dedicada a São Francisco Xavier.
Nos meados do século XVIII, com a expulsão dos jesuítas, as terras do Engenho Velho fora, demarcadas e foi criada a freguesia de São Francisco Xavier.
No início do século XIX a modesta ermida foi substituída por outra maior, porém no mesmo local. A partir desta construção, o templo foi adquirindo algumas características que permanecem até hoje.
No início do século XX novas reformas aconteceram na Igreja, tanto externa como internamente, mas a grande reforma ocorreu na década de 60, principalmente em seu interior, quando desapareceram as naves laterais, permanecendo apenas o altar-mor.
Na parte frontal do terreno que circunda a igreja destaca-se um conjunto de palmeiras enfileiradas, direcionando o observador para a entrada e a fachada, conferindo ao templo monumentalidade e imponência.
Proposta de Intervenção
Recuperação do muro e gradil externo;
Revisão do telhado;
Recuperação dos elementos em cantaria da fachada principal;
Recuperação das imagens da fachada principal;
Pintura das fachadas;
Recuperação dos vitrais;
Recuperação da azulejaria que veste as cúpulas das duas torres sineiras;
Iluminação Monumental.

VALOR DA OBRA: R$ 114.000,00
PRAZO DE EXECUÇÃO: 5 meses
Igreja de Nossa Senhora da Conceição de Campinho

Localizava-se na antiga Freguesia de Irajá, onde existiam duas Capelas – Nossa Senhora da Conceição e Sapopemba e uma Igreja de Nossa Senhora da Penha.
Em 08/07/1862 Domingos Lopes da Cunha doa o atual terreno da Igreja, ao Laboratório Pirotécnico, com a condição de que seja construída uma capela a Nossa Senhora da Conceição.
Em 30/12/1896 foi Fundada a Irmandade de Nossa Senhora da Conceição do Campinho, constituída por funcionários, oficiais e operários, sendo seu primeiro provedor Honório Gurgel do Amaral. Entre os membros na Irmandade encontravam-se nomes ilustres da história de Campinho como Augusto Fausto de Souza, Dr. Manuel Veloso Paranhos Pederneiras (pai do caricaturista Raul Pederneiras), dentre outros.
Em 1979 a Igreja sofreu um incêndio, perdendo todo o telhado. Segundo informações de moradores locais o altar em mármore existente foi doação do Sr. Ernani Cardoso, o que se confirma em inscrição existente no altar, sendo original da época da construção da Igreja.
Proposta de Intervenção
Elaboração de Projeto de restauração;
Realização de prospecções estratigráficas;
Pintura das fachadas;
Instalação de madeiramento de telhado;
Substituição do telhado em telhas de fibrocimento por telhas cerâmicas,
Iluminação Monumental.

VALOR DA OBRA: R$ 110.000,00
PRAZO DE EXECUÇÃO: 03 MESES
Igreja de Nossa Senhora da Conceição e São José

As primeiras referências è Igreja datam de 7 de março de 1906, quando esta ainda pertencia à Paróquia de Inhaúma.
Somente na década de 20 é que a Paróquia comprou o terreno, onde hoje está edificada sua matriz, da Companhia de Cervejaria Brahma e começaram a construção da igreja como esta é hoje. Os objetivos traçados pelo Monsenhor Jerônimo para a construção da igreja é que esta fosse um grande templo, com a intenção de abrigar muitas pessoas e que lá se realizassem muitos casamentos, sendo para isto instituídos como padroeiros um casal: N. S. da Conceição e São José. As obras finais da construção da Matriz só foram concluídas em 1940.
Proposta de Intervenção
Elaboração de Projeto de restauração;
Realização de prospecções estratigráficas das fachadas;
Recuperação dos trechos do gradil;
Recuperação do revestimento em pó-de-pedra da fachada principal;
Recuperação dos ornatos e elementos decorativos da fachada principal;
Recuperação do revestimento das fachadas laterais e de fundos, inclusive repintura;
Revisão do entelhamento em telhas cerâmicas;
Revisão, limpeza e impermeabilização de calhas e condutores;
Recomposição das cimalhas;
Revisão do sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA);
Revisão da iluminação monumental;

VALOR DA OBRA: R$410.000,00
PRAZO DE EXECUÇÃO: 6 mesesIgreja de N.S. dos Remédios – Colônia Juliano Moreira

A Igreja de Nossa Senhora dos Remédios, em estilo neoclássico, foi construída a partir de uma capelado século XVIII, pelos proprietários da Fazenda do Engenho Novo, Francisco Teles Cosmes Reis e sua esposa D. Maria Pascoal.
Foi inaugurada em 19 de outubro de 1862 e faz parte do conjunto arquitetônico denominado Colônia Juliano Moreira, que constitui bem tombado em nível estadual, desde 27/08/1938. Além da Igreja Nossa Senhora dos Remédios, o conjunto arquitetônico ainda inclui o portal da antiga sede do engenho, os pavilhões, o chafariz e o conjunto de casas dos funcionários, todos projetados pelo arquiteto alemão Theodoro Max.

VALOR DA OBRA TOTAL: R$ 1.100.000,00
OBRA DO TELHADO: R$ 300.000,00
PRAZO DE EXECUÇÃO: 03 MESES
Igreja de Nossa Senhora da Ajuda

Sua origem remonta à antiga ermida de Nossa Senhora da Ajuda edificada antes de 1710, e foi sucessivamente reconstruída nos séculos XVIII e XIX. Suas características atuais resultam de sua reconstrução depois do incêndio ocorrido em 1871, quando permaneceram de pé, apenas as paredes laterais. Passou por uma fase de reconstrução no período de 1898 a 1900 com aproveitamento apenas das paredes externas, projeto do arquiteto Bethencourt da Silva, vencedor do concurso.
Externamente conserva sua feição primitiva, com frontão reto com duas janelas no coro, e uma porta de entrada; à esquerda da fachada campanário com sineira. Internamente, possui nave com abóbada em berço e piso de ladrilhos hidráulico. À frente da porta de entrada, ligeiramente elevado da área circundante, existe pequeno adro ladeado por bancos de alvenaria.
Proposta de Intervenção
Execução de prospecções estratigráficas;
Recuperação das alvenarias das fachadas, inclusive pintura;
Recuperação dos elementos em cantaria;
Recuperação e pintura das esquadrias externas;
Descupinização;
Revisão do telhado;
Recuperação campanário com torre sineira;
Recuperação do gradil externo.

VALOR DA OBRA: R$ 300.000,00
PRAZO DE EXECUÇÃO: 05 meses
IGREJA DO CARMO DA LAPA DO DESTERRO - MUSEU DE IMAGINÁRIAS

Em 1808, a família real muda-se de Portugal para o Rio, trazendo um numeroso séqüito de nobres e servidores do Paço. Tiveram os religiosos de N. S. do Carmo que ceder o seu Convento, na atual Praça XV, para a instalação dos monarcas de Lisboa e a igreja transforma-se em Capela Real. Em 1810, foram doados, pelo Bispo D. José Caetano da Silva Coutinho, um seminário e uma pequena capela sob a invocação de N. S. da Lapa do Desterro para abrigar os carmelitas. A construção da Capela do Desterro foi iniciada em 1751, pelo Padre Ângelo Siqueira Ribeiro, cujo projeto é atribuído ao Engenheiro Militar e Brigadeiro, de origem portuguesa, José Fernandes Pinto de Alpoim. Os carmelitas trouxeram para a nova igreja da Lapa o acervo de imaginária do seu convento, o qual foi sendo acrescido e hoje conta com mais de 1.000 peças de grande valor artístico e cultural, que merece ser apresentado ao público através de exposições adequadas.
O projeto, que deverá ser executado através de parcerias público-privadas, prevê a restauração dos telhados, das fachadas e dos interiores, visando à implantação do Museu de Imaginárias, constando dos seguintes itens:
Elaboração de projetos técnicos;
Obras no acesso externo;
Obras de restauro das coberturas da Igreja e do antigo Cemitério
Obras de adaptação de uso no interior da igreja e no antigo cemitério:
- Sala de Acesso à Exposição (trecho da Sala Lateral Direita)
- Sala de Exposições 01 (Galeria lateral direita)
- Sala de Exposições 02 (Galeria lateral esquerda)
- Sala de Exposições 03 (Sala lateral esquerda)
- Sacristia
- Banheiros
- Antigo Cemitério
Instalação das exposições:
- Instalação de sistemas de proteção a incêndio (extintor)
- Instalação de sistemas de segurança detecção e alarme
- Mobiliário de apoio a exposição (bilheteria/guarda-volume)
- Mobiliário de apoio as imagens e objetos da exposição
- Sinalização indicativa dos acessos a exposição
- Painéis com plotagens
- Placas descritivas das peças
Obras nas fachadas:
- Pintura das fachadas frontal, laterais e de fundos
- Limpeza e consolidação da cantaria
- Restauração das esquadrias do Coro
- Restauração das portas de acesso do térreo
Outros Serviços:
- Proteção geral do acervo de imagens
- Serviço de descupinização geral da Igreja
- Iluminação externa
- Livro sobre a Igreja / Projeto / Exposição
Valor do Projeto: R$ 1.002.213,94
Prazo de execução: 05 MESES
CONVENTO DE SANTO ANTÔNIO

A Igreja de Santo Antônio foi construída de 1608 a 1620, sob o risco do Frei Francisco dos Santos. Durante o século XVIII, foram feitas obras sucessivas, com a construção da frente da nave e a inclusão do galilé no corpo da nave.
A aparência externa da Igreja reflete a influência Jesuítica, com portadas de pedra portuguesa de lioz, tendo três portas no primeiro pavimento, três janelas de peitoril, com vidraças no coro, frontão reto apresentando um óculo no tímpano.
O Convento que ladeia a igreja pelo lado esquerdo, é edificação da segunda metade do setecentos, constitui uma sólida massa edificada de três andares, com pequenas e espaçadas janelas. O cunhal que limita a fachada conventual é encimado por forte e alto pináculo. Entre o convento e a igreja aparece a sineira. Para o claustro central, o corredor do térreo se abre em arcadas de cantaria, enquanto nos andares superiores, as celas apresentam janelas de dimensões restritas, diferindo no conjunto das demais construções franciscanas no Brasil.
No interior da Igreja, as pinturas que ornam a capela-mor e os trabalhos de talha nela encontrados, juntamente com os outros dois altares da nave formam um raro conjunto de obras que mantêm a feição do gosto artístico do nosso barroco inicial. Pelo lado direito da nave, em grande arco gradeado, abre-se a Capela da primitiva Ordem Terceira com talha também barroca, porém de fase posterior.
A Sacristia representa notável composição arquitetônica, reúne um conjunto destacado de obras do século XVIII, entre elas, o arcaz confeccionado em 1749 por Manoel Alves Setúbal, os azulejos e os painéis emoldurados representando cenas da vida de Santo Antônio. Em sala próxima, sobressai o lavabo monumental trazido de Portugal.
Nas Capelas domésticas, entre as quais se sobressai a das relíquias, localizadas no claustro, encontram-se imagens de barro cozido, que representam o nascimento e a morte de São Francisco. Destaca-se, ainda, na sala do parlatório, o forro emoldurado e pintado com elementos rococó.
Fonte: IPHAN
Projeto para Reedição do livro “O Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro”
A reedição da 4ª edição do livro, na comemoração dos 400 anos de fundação do Convento, tem como objetivo trazer ao público uma obra considerada referência sobre a história da Igreja do Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro. A última edição data de 1945 e tem como autor Frei Basílio Rower, franciscano de origem alemã, falecido em 1958 no Rio de Janeiro. O autor, na ápoca residente no próprio convento, utilizou para elaboração do livro, pesquisas de fontes primárias, documentos sobre o monumento dos séculos XVII, XVIII e XIX, muitos deles desaparecidos. Também acompanhou as reformas realizadas na igreja e convento.
Além da reedição do livro, também estão previstos a restauração da Urna mortuária e Coroa da Princesa D. Paula Mariana, restauração do órgão da Igreja do Convento, restauração do Sino datado de 1683 e o agenciamento e sinalização da praça de acesso ao Convento, através de parcerias público-privadas.

DESOCUPAÇÃO NA LAPA

Moradores deixam o prédio do Hotel Bragança
Numa das janelas de madeira desgastada, um pano com a imagem de São Judas Tadeu — o santo das causas impossíveis — aponta para a esperança de um milagre. Mas ele não aconteceu. A última semana foi de mudança para 68 famílias que viviam no prédio do antigo Hotel Bragança, na Rua Visconde de Maranguape, número 9, na Lapa (vídeo: conheça o Hotel Bragança e a vida dos moradores do prédio).

Construído em 1906, o prédio de quatro andares e 74 quartos abrigava moradores que saíram sem resistência na última sexta-feira, mas deixaram suas casas em estado de luto (veja mais imagens do hotel).

Uma da habitantes da torre do edifício, a amazonense Maria Clara Lopes da Silva, de 65 anos, dividia o espaço com mais cinco pessoas e alguns "filhos". A mulher de feições indígenas criava 25 cães, galo, galinha e até tartaruga ali:

— Não tive filhos. Os bichos são minhas crianças, minha vida — disse ela, que conhece o nome de todos os animais.

Há seis anos morando no prédio, o desenhista Haroldo Santana Cabral, de 57 anos, se preparava para reformar seu apartamento para viver com a namorada e as filhas, quando teve a notícia de que precisaria sair.

— Pelo menos não gastei esse dinheiro. Vou sentir saudade deste chuveiro — disse, apontando para o banheiro coletivo.

Imóvel leiloado

O imóvel do antigo Hotel Bragança pertence à Área de Preservação do Ambiente Cultural da Lapa. Interditado pela Defesa Civil desde 1996, ele será leiloado pela prefeitura já que a dívida de IPTU chega a cerca de R$ 2,5 milhões. Os moradores do prédio foram cadastrados pela Secretaria municipal de Habitação e receberão R$ 250 por mês, de aluguel social. Eles serão encaminhados para os imóveis construídos pelo programa Minha Casa Minha Vida.

— Queria sair com mais dignidade e menos promessa — disse Maria de Fátima Ramos, de 53 anos, desde 1991 no prédio.

Depoimento

— Adoro minha casa, tive muitas alegrias aqui. Já chorei muito por causa disso. É um lugar muito bom de morar. Acho os R$ 250 que eles vão dar pouco. Agora vou morar no Morro do Andaraí, mas vou tenho que continuar trabalhando como guardadora na Lapa. Não sei como vou fazer porque vou ter que transferir minhas filhas pequenas de colégio e elas vão ficar longe de mim — Vanessa Cordeiro , de 34 anos, guardadora de carros.
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Fonte:
EXTRA online"Casos de Cidade"
Enviado por Bruno Rohde e Wania Corredo - 16.1.2010

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

ABSURDO NA LAPA - Centro do Rio

Construção de prédio com mais de 44 andares na Lapa causa polêmica
Crea reclama de falta de audiência pública para aprovação.
Especialistas receiam que o projeto possa descaracterizar a região


A Eletrobrás planeja erguer um prédio de mais de 44 andares, a 200 metros dos Arcos da Lapa, no Centro do Rio, em uma área de antigos casarões. O projeto casou polêmica. Especialistas em urbanismo e patrimônio cultural receiam que a obra possa descaracterizar a região.

No arranha-céu trabalhariam dois mil funcionários que atualmente estão espalhados por edifícios menores no bairro. A construção, que teria 130 metros de altura, seria em terrenos que atualmente são ocupados por estacionamentos.

No fim de 2009, a Prefeitura enviou à Câmara de Vereadores propostas de mudanças na legislação urbanística do corredor cultural do Centro para tornar a obra possível. O projeto foi aprovado e a lei foi sancionada na semana passada pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes.

O Instituto dos Arquitetos do Brasil criou uma comissão para analisar o caso. O parecer deve ser apresentado em 15 dias.

Polêmica

O Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado do Rio de Janeiro (Crea) criticou a falta de audiências públicas na Câmara antes da aprovação.
“Poucas pessoas conhecem o projeto e há também uma caracterização de que o corredor cultural fica vulnerável a outras atividades do mesmo porte”, disse Agostinho Guerreiro, presidente do Crea.
O secretário municipal de Urbanismo afirmou que não houve necessidade de audiência publica porque órgãos das três esferas do governo foram favoráveis ao empreendimento.
“É um terreno vazio. Uma construção desse tipo vai gerar um equilíbrio econômico, uma valorização econômica para as atividades da Lapa e do Centro da cidade”, disse.
Segundo o secretário, a Eletrobrás, em contrapartida, terá que investir em benfeitorias na região, como a recuperação dos Arcos da Lapa. A Eletrobrás afirmou que ainda está em negociações para a compra dos terrenos e não há previsão de quando as obras devem começar.
De acordo com a assessoria da Câmara dos Vereadores, como o projeto era da prefeitura, a realização de audiências públicas não era obrigatória.